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Foto do escritorKeizy O.

BRANDING: Como os arquétipos podem ajudar a definir a personalidade da sua marca

Atualizado: 31 de ago. de 2023

A maioria das marcas se envolvem em um processo analítico e criativo para desenvolver ou revisar o seu posicionamento.


Um dos riscos que elas podem encontrar, no entanto, é embarcar no desenvolvimento de posicionamento que carece de uma base estratégica forte o suficiente.


Nesse post iremos falar sobre a importância da personalidade da marca em relação aos arquétipos, bora lá.

POSICIONAMENTO DE MARCA


Somente para contextualizar: POSICIONAMENTO é o modo como você quer que a sua marca seja reconhecida pelos seus clientes. O espaço que você ocupa na mente e no coração do cliente. É um exercício interno e cada marca tem a sua forma de expressar.


Agora que entendemos do que se trata o posicionamento de marca, iremos falar sobre a importância dos arquétipos adequados à sua marca e seu público-alvo para o sucesso da comunicação corporativa e, consequentemente, as vendas.


Produtos e serviços bem alinhados emocionalmente são inconscientemente reconhecidos pelos clientes, ativando gatilhos certos para o consumo.


Considerar o estágio da vida em que estão seus clientes é um bom ponto de partida para examinar a relação deles com o arquétipo que você está pensando em utilizar e, obviamente, você vai se aprofundar muito mais em entender o seu consumidor.


O QUE SÃO OS ARQUÉTIPOS?


Arquétipos são imagens universais que representam padrões de comportamento e personalidade presentes no inconsciente coletivo. Eles podem ser aplicados na construção da personalidade de uma marca, ajudando a definir a forma como ela se comunica e como é percebida pelos consumidores.


O primeiro a analisar e categorizar os arquétipos foi o psicólogo e psiquiatra Carl G. Jung. Ele diz que os arquétipos são uma herança psicológica, justamente porque estão armazenados no inconsciente coletivo e por conta disso são transmitidos de geração para geração.


Na teoria junguiana, existem arquétipos que permeiam o comportamento humano e a mesma pessoa pode ter mais de um arquétipo, mas sempre há um que se sobressai. Não iremos citar todos os 12 tipos, mas é interessante pontuar os mais conhecidos e mais utilizados pelas grandes marcas.


OS PRINCIPAIS ARQUÉTIPOS


Os arquétipos mais comuns são:

- O Explorador;

- O Herói;

- O Rebelde;

- O Sábio;

- O Amante;

- O Criador.


Quer um exemplo de marca que utiliza algum desses?


A Harley-Davidson é vista como um arquétipo do Rebelde, enquanto a Apple é vista como um arquétipo de Criador por estar sempre inovando, criando novos produtos para manter a fidelidade intacta dos seus clientes e fornecer a eles algo em que gostariam de investir. A marca resolve problemas e comprova sua visão de criatividade e liberdade.


Quando falamos sobre a aplicação de arquétipos nas marcas, é importante ressaltar que eles são apenas uma das possibilidades de humanizar sua marca dentro das técnicas de branding.


Afinal, no momento de planejamento você precisa se perguntar quais são as características humanas que a sua empresa quer ter e como você quer que elas sejam vistas por seu público.


CONCLUSÃO


O importante é que a personalidade da marca esteja alinhada com a mensagem que ela quer transmitir e com o PÚBLICO que ela deseja alcançar.


Adaptar o arquétipo ou um conjunto deles em sua marca faz com que a emoção esteja no centro de sua comunicação que é o que mais impulsiona a DECISÃO DE COMPRA dos consumidores.


E onde as agências de comunicação se encaixam nisso tudo?


O papel de uma agência é fazer esse estudo comportamental e, mais do que isso, descobrir os desejos e necessidades do público-alvo da sua marca criando uma história de origem e usando a personalidade para se conectar com o público desejado.


É considerado cuidadosamente as imagens, vídeos e conteúdos que podem ser usados, fazendo parte de uma SIMBOLOGIA DE MARCA que deve evoluir de acordo com as emoções vinculadas a esses valores.


E aí, como está a personalidade da sua marca?

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